Se nos deixarmos levar, passamos a vida sem consciência, como se estivéssemos vendo um filme de nós mesmos, nos enxergando em terceira pessoa. Na última aula, deitado, fechei os olhos para o mundo e olhei pra mim, estático, me concentrando em cada parte do meu corpo. O processo seguinte foi retomar levemente cada gesto, articulação, tendões, músculos... Senti o ar nos pulmões, o peito inflando e desinflando. Sentí a textura do chão, senti o estalar de cada osso, o movimento de cada dedo do pé, os ombros. Desliguei o piloto automático e meu corpo todo se esclareceu, tive plena consciência de mim e de cada ato.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
Piloto Automático
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